Garota Exemplar




Geralmente não me deleito por livros mega vendidos, mas minha alma de Investigação Discovery não me deixou resistir por essa tal Garota Exemplar. Em 2013, o livro ficou conhecido depois de desbancar Cinquenta Tons de Cinza do primeiro lugar dos mais vendidos do site da Amazon (ainda bem!) e também, por chegar no topo da lista de bestsellers do New York Times.


Não tem como não se prender na leitura. Amy, rica e nova-iorquina de nascimento, é uma psicóloga que teve a vida narrada em uma coleção de livros escritos pelos próprios pais – Amy Exemplar. Casada com Nick Dunne, um jornalista de origem interiorana, desfrutam uma vida cult e movimentada em Nova York.


Infelizmente, o mercado de trabalho passa uma rasteira nos pombinhos. Desempregados, voltam para a cidade natal de Nick no Missouri. Por lá, o relacionamento começa a implodir. Mas, como tudo que está ruim, pode piorar, no dia do aniversário de cinco anos de casamento do casal, Amy desaparece misteriosamente, deixando para trás uma suposta cena de crime e o marido como principal suspeito.

A história foi muito bem amarrada, intercalando duas linhas do tempo. Uma do presente para futuro, a do Nick, narrada em primeira pessoa, a outra, do passado até se juntar ao presente, a da Amy, através de seu diário. Tudo regado com muitas mentiras e intrigas.

#COMPARANDO & VICE CONVERSA

FICHA DO LIVRO

FICHA DO FILME

TítuloGarota ExemplarGarota Exemplar
Título OriginalGone GirlGone Girl
Lançamento2012 | Edição Brasil 20132014
Autor/DiretorGillian FlynnDavid Fincher
ClassificaçãoSuspenseSuspense
Editora/EstúdioIntrísicaFox Filmes
Páginas/Duração4482h29min
Avaliação★★★★★★★★

A escritora, Gillian Flynn, é americana, jornalista e crítica televisiva na revista Entertainment Weekly. Ela publicou três livros: Na Própria Carne (2006), Lugares Escuros (2009) – tem filme para 2015, e Garota Exemplar (2012). Acredito que a experiência jornalísticas dos personagens seja baseado na própria vida profissional de Gillian. Vale a pena observar. Foi a autora que fez o roteiro, e convenhamos, a adaptação das câmeras de segurança no finalzinho, não convenceu!

O filme, recém saído dos cinemas em 2014, foi dirigido pelo (já citado por aqui) David Fincher, o diretor das adaptações de O Curioso Caso de Benjamin Button (2009) e de Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2012). Gostei de Ben Affleck como Nick, e a nossa eterna Jane Bennet (Orgulho e Preconceito, 2006) está arrasando como a psicopata Amy Dunne. Rosamund Pike está concorrendo ao Oscar 2015 pela atuação, vamos torcer! Veja o trailer:


Não sei se foi pela escolha de Rosamund (e sua participação em Orgulho e Preconceito), ou o gosto pela literatura inglesa, mas Gillian adicionou uma cena em uma biblioteca com a obra de Jane Austen – e isso não tem no livro! Adorei. Nick diz para Amy: “Você foi uma adolescente alienada, e só Elisabeth Bennet entendia você”. Sacou? :P

Amy e Nick contracenando e fazendo referência ao livro Orgulho e Preconceito de Jane Austen
O filme faz o mesmo esquema, intercalando as duas narrações, no entanto, mais como flashbacks. Gostei da adaptação, mas esse estilo de narrativa faz o livro ser melhor. No longa, faltou aquela frase final do livro, tão boa e que fechou tão bem! Um suspense que te prende e te engana. Impossível de largar. Já estou louca para ler o misterioso e investigativo Lugares Escuros.

Beijos e Abraços,
Bruna

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