Philomena




No ano que o Papa Franscisco (#coisaquerida) completa um ano do seu papado, outra história polêmica sobre a igreja católica vem à tona: Philomena Lee e a busca pelo seu filho perdido.  Esse drama (real) rendeu um filme em 2013 que leva o nome da protagonista, que por sua vez, foi baseado no livro de 2009 - Philomena: Uma mãe, seu filho e uma busca que durou cinquenta anos.

A história se passa na Irlanda, no início da década de 1950. Philomena era uma adolescente criada em colégio de freiras que ao sair, depara-se com um mundo cheio de ilusões e desejos. Ingênua, engravida sem estar casada. Foi o maior crime que cometeu. Com isso, é enviada a um convento para expiar os pecados. Por lá, trabalha arduamente 7 dias por semana, e vê o seu filho, Anthony, uma única hora por dia.

Na época, um dos negócios da Igreja Católica era vender as crianças das meninas “pecadoras” para a adoção. Coagida a assinar um documento que abdicava o filho, Anthony foi entregue a uma família norte-americana. Philomena não o esqueceu jamais, mas por vergonha, ficou calada por 50 anos. Quando resolveu abrir o bico, encontrou ajuda com jornalista e escritor britânico Martin Sixsmith, que pesquisou, escreveu e participou dessa história.

Livro e filme se completam, no primeiro, podemos conhecer a vida de Anthony (agora Michael) nos EUA – como se tornou um grande advogado do partido Republicano nos anos 80 e 90. Senti que o livro foi escrito para Philomena, e não, sobre ela – como insinua o título. Quase 90% das suas quase 500 páginas contam a história de Michael, praticamente em detalhes. Logo, um livro para que essa mãe pudesse conhecer um pouco mais sobre a vida do seu filho. Já que quando o encontrou, ele já havia falecido fazia 8 anos (pronto, contei).

(esquerda) Martin e Philomena reais e (direita) Steve e Judi interpretando-os

No filme, ficamos a par de como foi a busca de Philomena pelo filho. Sua interação com o jornalista Martin Sixsmith durante as pesquisas nos EUA e no convento onde Anthony nasceu. O longa foi dirigido pelo britânico Stephen Frears - considerado um dos mais respeitáveis diretores atuais, no seu currículo estão as produções Ligações Perigosas (1988) e A Rainha (2006). O elenco é composto pela veterana Judi Dench interpretando a Philomena e Steve Coogan (que criou o roteiro junto com o produtor Jeff Pope) como Martin Sixsmith. Confiram o trailer:


#COMPARANDO & VICE CONVERSA

FICHA DO LIVRO

FICHA DO FILME

TítuloPhilomena: Uma mãe, seu filho e uma busca que durou cinquenta anosPhilomena
Título OriginalThe lost child of Philomena LeePhilomena
Lançamento2009 | Edição Brasil 20132013
Autor/DiretorMartin SixsmithStephen Frears
ClassificaçãoDrama, BiografiaDrama, Biografia
Editora/EstúdioVersusParis Filmes
Páginas/Duração476 páginas1h38min
Avaliação★★★★

Criei muita expectativa, pois esperava mais das duas obras. Principalmente porque queria saber mais sobre a Philomena - seus medos, sonhos e ressentimentos. Apesar de o filme ter cenas leves, divertidas e também muito emotivas, deixou um gostinho de quero mais. Agora, me resta o Google. #partiupesquisar

Beijos e Abraços,
Bruna

2 comentários:

  1. Bem joia!! Não conhecia abs nada sobre o livro/filme Philomena!
    Se vamos verificar, há muuuitos livros adaptados! Teu blog tem uma missão especial!

    bj bj
    Camilla
    obs: RI ALTO no fim do quarto parágrafo.

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    1. Obrigadaaaaaa! Tem muito livro e muita coisa para analisar, quero aprofundar meus estudos ;)

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